Por Marco Aurélio Cidade
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publicado por propagandaearte, em 26.02.10 às 23:26link do post | favorito

AINDA A LOURA DA

 

DEVASSA.

 

QUE SACO, HEIN?

 

Saiu agora no M&M online que o comercial da DEVASSA apresentando a perua norte-americana Paris Hilton, foi suspenso por meio de uma liminar, a pedido do relator do precesso número 38, movido por um consumidor.

De acordo com a decisão que culminou com a suspensão da campanha, a peça publicitária fere a letra "A" do ítem 3 do anexo "P" do código de autorregulamentação que afirma que "o anúncio não poderá ter eventuais apelos à sensualidade e que esses apelos não constituirão o principal conteúdo da mensagem" e que "modelos publicitários jamais serão tratados como objetos sexuais".

Provavelmente o consumidor que moveu o processo deve estar se sentindo profundamente ofendido com as imagens altamente erotizadas ou mesmo pornográficas (segundo o pensamento porco dele ou dela) contidas no comercial, não é mesmo?

Babaquice pura de gente que não tem mais o que fazer e fica enchendo a paciência de quem trabalha pra valer em prol do branding de seus clientes.

Essa pessoa deveria procurar o que fazer ao invés de atrapalhar a vida dos outros. A agência recebe do cliente para realizar um bom trabalho para ele e o faz com profissionalismo. Não vale aqui a minha opinião sobre o filme, conforme coloquei em post  anterior, quando falo sobre trilha, modelo e etc. Isso não interessa e nem vem ao caso agora. O que quero dizer é que houve um trabalho de criação, de produção (que envolveu uma galera considerável, gente que trabalha honestamente e que sustenta os seus com esse trabalho), foi pago um cachê à modelo, através de um contrato de trabalho, a moça aceitou e realizou bem seu trabalho dentro do que deveria fazer: apresentar o produto ao público consumidor de forma agradável e com um pouco de sensualidade, sim. Por que não? Sensualidade vende. Conforme já disse, basta não fazer apelos desrespeitosos à mulher ou ao homem ou ser agressivo, falso e desrespeitoso igualmente com o consumidor. Temos incontáveis comerciais que transmitem suas mensagens com garotas sambando ou "em trajes menores", com o dizia vovó e que são muito mais "sensuais" ou mesmo "erotizados" do que esse da DEVASSA.

O comercial contém humor e é elegante; isso não se pode negar. Repito que não interessa aqui se gostei ou não. Agora falo como publicitário que sou e totalmente indignado com  essa postura retrógrada do CONAR em acatar tal bobagem de uma pessoa que nem consegue medir a extensão de seu ato e muito menos imagina as consequências e dor de cabeça que dará a tantos profissionais respeitados envolvidos nessa campanha, tanto aqui no Brasil quanto nos Estados Unidos.

Desagradável e lastimável que isso tenha acontecido.


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