Por Marco Aurélio Cidade
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publicado por propagandaearte, em 31.07.08 às 20:00link do post | favorito

"João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro nasceu na Ilha de Itaparica, Bahia, em 23 de janeiro de 1941, na casa de seu avô materno, à Rua do Canal, número um, filho primogênito de Maria Felipa Osório Pimentel e Manoel Ribeiro." fonte: http://www.releituras.com/joaoubaldo_bio.asp

O bom baiano volta a alegrar brasileiros, franceses, alemães, dinamarqueses, espanhóis, portugueses, hebreus, ingleses, suecos, iugoslavos, muita gente pelo mundo a fora e toda a rapaziada de Itaparica e do Leblon. Abocanhou merecidamente o Prêmio Camões 2008. Com certeza está a essa hora bebemorando com um guaranazinho que agora (graças a Deus) já faz parte de sua vida. O lagarto esboça um grande sorriso de admiração pelo "pai"e a gente aqui no Brasil faz a festa também, cumprimentando e agradecendo ao bom Ubaldo. Viva O Povo Brasileiro!

 Domingo, 27 de Julho de 2008

Viva o povo brasileiro - Reacção de José Saramago à atribuição do Prémio Camões a Ubaldo Ribeiro

 
José Saramago declarou hoje ter ficado "tão contente" com a atribuição do Prémio Camões 2008 a João Ubaldo Ribeiro que só lhe apetecia dizer o título de um dos romances do amigo: "Viva o Povo Brasileiro".
Em declarações telefónicas à agência Lusa, o prémio Nobel da Literatura 1998 exclamou ao saber da notícia: "Fico muito contente e até tenho vontade de dizer 'Viva O Povo Brasileiro', numa referência ao título do romance de João Ubaldo Ribeiro."Ele é uma pessoa extraordinária, que infelizmente já não vejo há um par de anos, mas de quem guardo as melhores recordações do Brasil, ou da Alemanha, onde estivemos juntos", lembrou Saramago.
"Desprende cordialidade em cada gesto e devemos estar todos satisfeitos", acrescentou o Nobel da Literatura português, em relação ao galardoado com o Prémio Camões 2008.
"Justifica-se plenamente a atribuição do prémio que leva o nome de Camões, afinal a grande figura que une os países (lusófonos) através do laço autêntico da Língua Portuguesa", concluiu Saramago.
 

Fonte: LUSA
 

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publicado por propagandaearte, em 29.07.08 às 19:32link do post | favorito

Num prédio em que morei, em Copacabana, havia um cãozinho chamado BILLY. BILLY era da raça Schnauzer do tipo miniatura, cinzento e vivo, muito vivo, vivíssimo. Com olhar doce e expressivo, BILLY estava sempre se movimentando de um lado pro outro, exceto quando sentia muito calo. Aí, ficava deitado no piso fresquinho da cozinha da minha vizinha, a dona Belinda, que era, obviamente, a sua dona. Aliás, eu estou mentindo; a dona de verdade mesmo do alegre animalzinho era a sua filha, que não morava no prédio, mas que, sabe-se lá o porquê, deixava o adorável pet com sua adorável mãe. Digo adorável porque, dado às atividades constantes de folguedos do pequenino exemplar da raça canina nos corredores e portaria do prédio e no apartamento da sua “avó”, permito-me aqui, chamá-la assim uma vez que, sempre que eu tinha a oportunidade ímpar de encontrar no prédio com a verdadeira dona do animalzinho ela lhe reservava sempre um tratamento muito carinhoso do tipo – Vem com a mamãe! – Não faz cocô no tapete da recepção que a mamãe já falou que não pode. – BILLY! Que coisa feia! Fazendo xixi outra vez no elevador! Ai, ai, ai! E se a dona era a “mãe”, dona Belinda, a dona-de-casa e solitária senhora deveria mesmo ser a avó. E era uma meiguice só; dessas meiguices de avó, que tudo permitem aos seus sempre espirituosos netinhos. Voltando ao nosso BILLY, todos no prédio concordavam: Era um cãozinho danado de esperto. Imagine que outro dia ele estava na portaria, deitadinho assim, quietinho, (devia estar descansando do almoço) no meio da passagem, quando chegou o Carlinhos, o garoto do 202, com um monte de bolas de aniversário. Dessas coloridas, sabe? Pois é, BILLY, na sua idolatria por crianças (não podia ver uma que saía logo correndo atrás pra brincar com elas) pulou sobre o Carlinhos e numa alegria contagiante começou a estourar freneticamente todas as bolas. Precisava ver. BILLY era só felicidade! E Paulinho também. Tanto que chorou à beça quando não havia mais nenhuma bola. Naturalmente porque queria continuar a gostosa brincadeira com BILLY. O exemplar canino era figurinha carimbada no prédio. Uma beleza de cãozinho e a garantia de uma vigilância constante contra meliantes e elementos que pudessem ser considerados suspeitos e estivessem zanzando pelos corredores. Imediatamente dava o sinal com latidos duradouros que alertavam a todos. BILLY latia muito também quando percebia, por debaixo da porta do apartamento onde morava, alguma movimentação no corredor do andar. Mas eram latidos de alegria porque sabia que era algum de seus vizinhos queridos chegando ou saindo. E não importava a hora do dia ou da noite. BILLY sempre se fazia presente dizendo esfuziante, na sua linguagem de cão – Oi! Estou aqui! Tudo bem com você? Ah! O BILLY... Ele era mesmo um amigão. Imagine você que uma vez eu estava voltando da praia num fim da tarde de um domingo de sol escaldante do verão do Rio. Encontrei uns amigos e depois de algumas cervejinhas e uns tira-gostos fui pra casa, pois estava “apertado” demais e não queria ir até a água do mar, que estava muito fria como normalmente está nos dias de verão. Fui “correndo” de acordo com o que me era permitido correr na situação em que eu me encontrava, desci até a garagem do meu prédio que, graças ao bom Deus, ficava bem próximo à praia, esperei o elevador que demorou um pouco, e subi até o meu andar. O décimo- segundo. Após longos e imensuráveis minutos, quando fui abrir a porta do elevador, adivinha quem eu escuto já me dando o sinal de que algo estranho estava acontecendo? O meu amiguinho BILLY!

Foi um sacrifício pro BILLY me deixar sair do elevador. Preocupado com a minha integridade física (o BILLY era assim com todos), pois tinha me visto descer para ir à praia e sabia que eu podia estar com areia nos pés, o que provavelmente provocaria uma queda daquelas, não me deixava de jeito nenhum sair do elevador; além disso, não queria que eu pisasse no xixi que algum incauto havia (pasme!) feito no corredor,  bem em frente ao elevador numa extensão que ia da porta do BILLY até a minha porta.

Que cãozinho magnífico! Acho que todo prédio deveria ter um BILLY; as pessoas viveriam bem melhor. Ah, com certeza. Depois de muito conversar com o BILLY pela fresta da porta do elevador, fui convencido por ele, na sua linguagem de cão, que o melhor era eu permanecer mesmo lá dentro daquela gaiola, até que alguém limpasse aquela porcaria. Sem alternativa (fui totalmente convencido por BILLY através de seus argumentos que, em dado momento, vendo que eu, mesmo já quase me mijando, não estava me importando com minha segurança e insistia em que ele me deixasse sair do elevador, partiu para uma dialética mais incisiva e me mostrou os dentes) acabei por me aliviar ali mesmo conduzindo o jato (e que jato!) pela frestinha entre a porta do elevador e o piso do corredor. Resultado: ao terminar e já novamente dono de minha consciência, desci e comuniquei o fato ao porteiro que comunicou o fato ao síndico que desceu imediatamente e me de uma esculhambação por eu ter mijado no poço do elevador e disse que me enviaria posteriormente uma multa. Ah! Insensatez administrativa... É claro que depois fui reclamar com o BILLY e ele me pôs pra correr, de novo com os dentes à mostra, (BILLY era muito sensível) me fazendo ver que estava indignado por eu ser mal-agradecido a ele quando tentou me avisar do risco que eu corri. Depois compreendi que o melhor mesmo era desculpar o pobre BILLY e compreender que ele só quis me ajudar. Acho que as pessoas deveriam compreender mais os animais, principalmente o melhor amigo do homem. Algumas não compreendem e são mal-agradecidas, tornando nosso convívio com eles muito difícil. Mas o que me levou mesmo a escrever isto foi a saudade do BILLY, que hoje não está mais conosco. Algum perverso colocou veneno por debaixo da porta dele e BILLY hoje está morto. Muito morto. Mortíssimo. Que saudade do BILLY!


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publicado por propagandaearte, em 23.07.08 às 17:21link do post | favorito

Estou relendo um livro que procurei durante muito tempo e finalmente achei. Trata-se de uma história muito engraçada que fala sobre anjos e sexo. A história acontece no Rio de Janeiro e conta o dilema de uma combinação explosiva de três anjos, ou melhor, um anjo e duas anjas.

O anjo (carinhosamente chamado por elas, de Gabito) foi atropelado quando ia ao Maracanã assistir ao FLA X FLU e as anjas chegaram ao Paraíso de forma não menos marcante. A primeira, Sussi, morreu com um tiro dado pelo marido, pois era "da pá virada" e não perdia a oportunidade de exercitar seus conhecimentos sexuais com os muitos parceiros que sempre apareciam, por ser ela uma mulher lindíssima. O único problema é que era casada. Já viu, né? Ganhou do marido, um balaço no meio da testa. A segunda anja (Florita), também muito fogosa, era uma alta funcionária pública do Ministério da Fazenda, como ela mesmo gostava de dizer e que, por barbeiragem de uma outra mulher, foi atropelada na Avenida Atlântica.

Muito legal a narrativa do autor, que nos remete aos idos da década de 1960, dado às gírias que usa. Mas o interessante mesmo é a tônica do livro: O MPPAA - Movimento Pacifista Pró-Amor Angelical, que os três anjos protagonistas pretendem fundar, na intenção de pleitear o que mais queriam: voltar  a poder fazer sexo, pois, como todos sabem, anjo não tem sexo.

Vale a pena conferir. Fica aqui a dica: UM DIA COMO OUTRO QUALQUER, de ATTILA DE ANDRADE - ED. RECORD.

O livro é antigo, mas pode ser encontrado e adquirido muito barato (cerca de R$ 10,00) através  do site www.cirandadoslivros.com.br. É ler e rir muito!


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publicado por propagandaearte, em 18.07.08 às 16:02link do post | favorito

Acessando alguns blogs do SAPO tive a oportunidade de conhecer um pouco a  FOCINHOS & BIGODES - Associação Zoófila para Protecção de Animais Abandonados e Ambiente, uma entidade sem fins lucrativos formada por pessoas que amam os animais que se localiza em Lisboa, na Rua Padre Carlos dos Santos, em S. Domingos de Benfica (atrás da Igreja das Furnas), perto do Jardim Zoológico. A FOCINHOS & BIGODES é formada por voluntários que prestam continuamente um serviço que, penso eu, deveria ser reconhecido como de grande importância. Não somos só nós, humanos, que sofremos com maus tratos e abandono. Os bichos também sofrem.

Maltratados (muitas vezes até, mortos, acredite) ou abandonados, largados à toda sorte, pelas ruas, não têm como se defender nem "procurar uma alternativa para melhorar de vida", se é  que me faço entender.

Esta humilde instituição tem por objetivo encaminhar os animais para serem adotados ou mesmo "apadrinhados" (veja mais informações no blog) ou ainda, proporcionar a eles uma velhice com mais amor, dignidade e os cuidados necessários.

Faça um visita ao blog http://focinhosebigodes.blogs.sapo.pt  e perceba que, por ser uma instituição séria, pode e deve merecer um pouquinho da sua atenção. Aguarde muito em breve mais novidades sobre a FOCINHOS E BIGODES.

 

 


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publicado por propagandaearte, em 17.07.08 às 15:39link do post | favorito

 

 

Vejam só esta matéria que saiu no Meio e Mensagem (www.meioemensagem.com.br) de 16/07 por ocasião do IV Congresso Brasileiro de Publicidade.

O Brasil é reconhecido mundialmente por seu potencial criativo. Isso é inegável. Ninguém pode contestar. Campanhas maravilhosas são desenvolvidas constantemente e vendem de maneira muito criativa produtos, serviços e idéias. Os criativos brasileiros verdadeiramente profissionais não precisam se valer de truques baixos para criar campanhas que proporcionem o recall que os clientes esperam, conquistando o coração do target com bom-humor, criatividade e boas mensagens de venda. Há uma dúzia de anos eu adotei como tema de minha monografia para o curso de pós graduação em Metodologia do Ensino Superior “A Redação Publicitária Enquanto Processo Educacional” e sempre foi dessa forma, como professor, que ensinei os meus alunos a escrever para propaganda. É como dizem os ilustres signatários da carta abaixo, os senhores Gilberto Leifert, Edney Narchi e Ricardo Kotsho:

 

 

É a publicidade que viabiliza do ponto de vista financeiro a liberdade de imprensa e a difusão de cultura e entretenimento para toda a população.

É a publicidade que torna possível a existência de milhares de jornais, revistas, emissoras de rádio e TV, assim como de outras expressões da mídia.

 

 

A utilização de argumentos de venda tanto redacionais quanto audiovisuais tem apenas e tão somente caráter ilustrativo, na intenção de sensibilizar (eu disse sensibilizar e não, manipular) o target, ou público consumidor, como queira, para que, devidamente informado sobre as vantagens que terá se utilizando do produto, serviço ou idéia que está sendo divulgado crie  ou não ( apesar da publicidade, a decisão é do target) a atitude de compra, levantando o bumbum da cadeira para se dirigir ao ponto-de-venda e satisfazer a sua necessidade. Já sofremos muito com a censura por ocasião de uma época nebulosa em que o país era subordinado a uma ditadura.

 

O bonde já passou; não há mais volta e nem pode haver. A liberdade de expressão é um direito sagrado da humanidade e a propaganda nunca teve e nem nunca terá a intenção de ofender, humilhar, segregar e muito menos trapacear as pessoas beneficiando-se de sua boa fé.

 

O CONAR – Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária está aí para fiscalizar. E isso acontece mesmo. Existe há muito tempo sendo, inclusive, modelo para outros países.

Fica a matéria (carta) abaixo para que tenham melhor idéia de como está exposta a liberdade de expressão da publicidade no Brasil.

 

 

 Um pedido de liberdade

 

 

Última das 15 Comissões divulga carta que afirma que publicidade "não causa obesidade, alcoolismo, acidentes domésticos ou de trânsito"

 

Última das 15 a apresentar sua tese no Golden Hall, na Plenária do WCT nesta quarta-feira, 16, a Comissão de Liberdade de Expressão Comercial do IV Congresso foi aplaudida a entregar uma carta dirigida a todos os integrantes do mercado de comunicação no País. Nela, afirma que 'publicidade não causa obesidade, alcoolismo, acidentes domésticos ou de trânsito' e que 'praticar e divulgar a auto-regulamentação publicitária são deveres de toda a indústria da comunicação, em seu próprio benefício e no da sociedade como um todo'.

Leia abaixo o texto na íntegra:

Liberdade, deixe as asas abertas sobre nós!

 

Carta dos integrantes da mesa da Comissão de Liberdade de Expressão Comercial

Criativa, Bonita, Responsável, Premiada, Alto astral, Inteligente, Livre, Moderna, Inspiradora...

Foi assim, com liberdade para criar, que a publicidade brasileira se tornou conhecida no mundo inteiro.

Agora, querem cortar as suas asas, como se ela fosse a culpada por tudo de ruim que acontece.

Há no momento mais de 200 propostas no Congresso Nacional e outras em estudos na Anvisa para restringir a propaganda de bebidas, remédios, alimentos, refrigerantes, automóveis, produtos para crianças, entre outras.

Tem sentido isso? A publicidade não causa obesidade, alcoolismo, acidentes domésticos ou de trânsito.

É a publicidade que viabiliza do ponto de vista financeiro a liberdade de imprensa e a difusão de cultura e entretenimento para toda a população.

É a publicidade que torna possível a existência de milhares de jornais, revistas, emissoras de rádio e TV, assim como de outras expressões da mídia.

As leis existentes já são suficientes para garantir ampla proteção ao consumidor e seria demais pedir a um anunciante que proponha o desestímulo ao consumo.

São legítimos e animadores os anseios da sociedade na formação de crianças e adolescentes, na difusão de hábitos saudáveis, no estímulo ao consumo responsável e à educação ambiental.

A publicidade brasileira não foge às suas responsabilidades.

Por isso, criou - e respeita - há trinta anos o Código Brasileiro de Auto-regulamentação Publicitária, primeira iniciativa a propor limites e impor deveres à atividade, muito antes que isso se tornasse uma preocupação da sociedade e dos poderes públicos.

Praticar e divulgar a auto-regulamentação publicitária são deveres de toda a indústria da comunicação, em seu próprio benefício e no da sociedade como um todo.

Liberdade, deixe as asas abertas sobre nós!

São Paulo, 16 de julho de 2008.

IV Congresso Brasileiro de Publicidade

Gilberto Leifert, Presidente
Edney Narchi, Secretário
Ricardo Kotscho, Relator

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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publicado por propagandaearte, em 16.07.08 às 19:35link do post | favorito

Uma excelente novidade surgiu hoje no IV Congresso Brasileiro de Publicidade. Após uma luta de alguns anos foi aprovado o regime tributário que beneficia as micro e pequenas agências de propaganda do Brasil (principalmente as agências do interior) com a sua inclusão no SIMPLES NACIONAL, um sistema de isenção de tributação pelo qual essas empresas brigavam há bastante tempo. Dessa forma os pequenos clientes agora poderão ser atendidos por micro e pequenas agências de propaganda que, por estarem isentas de tributação (até um certo faturamento anual, entenda-se) podem apresentar orçamentos mais enxutos.


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publicado por propagandaearte, em 16.07.08 às 16:52link do post | favorito

Em um comercial de sutiãs, há muitos anos e que virou um ícone da propaganda brasileira, o premiado publicitário Washington Olivetto, seu criador, dizia no texto que "o primeiro sutiã a gente nunca esquece."

Dizem ainda (pelo menos alguns amigos já disseram isso pra mim) que o primeiro post a gente não esquece. Tomara que quem ler isto também não esqueça, pois a idéia central desse meu novíssimo blog é justamente conversar com as pessoas, interagir com elas, trocar idéias e quem sabe, ter muitas idéias sobre as coisas que gosto de fazer. São elas, propaganda e arte. Não necessariamente nessa ordem, já que, pelo menos pra mim, uma coisa está ligada à outra.

Apesar de hoje em dia procurarmos constantemente estar antenados com tudo o que acontece no mundo, isso é humanamente impossível. A quantidade de informações geradas pela mídia convencional e pela internet é absurdamente gigante. Além do mais, temos mais o que fazer do que tentar ler tudo o que é publicado. Haja curiosidade e mania de atualização.

Trabalho é bom, principalmente quando fazemos aquilo que gostamos. E eu faço publicidade para meus clientes há exatos trinta anos. Desde quando iniciei o curso universitário. Faço e adoro fazer. Arrisco até dizer que é a única profissão que proporciona o prazer de  mexer, brincando, com toda a humanidade. Digo brincando porque a propaganda me dá tanto prazer que a cada texto, a cada lay out, percebo que podemos dizer muitas coisas boas para o mundo, criando as peças como se fosse uma brincadeira, só que de maneira séria. Mesmo falando de coisas tristes, como guerra e aids (sida), por exemplo. E não há nada mais que estejamos precisando tanto, hoje em dia, como coisas boas.

A propaganda nos dá a oportunidade de mexer com o sentimento das pessoas, convidá-las a pensar, sobretudo se a campanha tiver um approach emocional, ou se utilizar o resultado de uso como tema. Haja vista a quantidade de peças publicitárias que vemos todos os dias sobre a importância da conservação do planeta.

A propaganda nos dá essa oportunidade; de falar com o público com o qual queremos estabelecer uma comunicação, de maneira muito clara, objetiva, sincera. E isso, pra mim, é arte. Muito sentimento colocado num texto, numa foto ou numa ilustração. 

O outro tipo de arte da qual gosto muito é a capacidade que temos (todos têm; cada um à sua maneira, com sua técnica e seu jeito de se expressar) de representar tudo o que quisermos através da pintura, do desenho, da escultura, da literatura, da música. Neste blog, a minha proposta é justamente essa; conversar com as pessoas sobre esses assuntos tão especiais e muitos outros mais como gastronomia, outra de minhas paixões e uma das artes mais deliciosas que temos para adotar como hobby ou profissão. Creio que muitas pessoas se interessarão em conversar sobre essas coisas justamente porque elas tratam de gente; de todos nós, os seres humanos. As oportunidades através de um blog são imensas. Postar aquilo que gostamos ou que não concordamos e ter a chance de conversar sobre isso com pessoas do mundo inteiro, receber opiniões de outras culturas, refletir sobre o que nos incomoda sem as vezes nem percebermos ou ainda apresentar uma coisa boa que queremos compartilhar é muito bom. Portanto, amigos, este é um espaço para nos conhecermos cada vez melhor conversando sobre esses assuntos aí de cima e outros mais que possam vir a surgir.

 

 


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