Por Marco Aurélio Cidade
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publicado por propagandaearte, em 17.07.08 às 15:39link do post | favorito

 

 

Vejam só esta matéria que saiu no Meio e Mensagem (www.meioemensagem.com.br) de 16/07 por ocasião do IV Congresso Brasileiro de Publicidade.

O Brasil é reconhecido mundialmente por seu potencial criativo. Isso é inegável. Ninguém pode contestar. Campanhas maravilhosas são desenvolvidas constantemente e vendem de maneira muito criativa produtos, serviços e idéias. Os criativos brasileiros verdadeiramente profissionais não precisam se valer de truques baixos para criar campanhas que proporcionem o recall que os clientes esperam, conquistando o coração do target com bom-humor, criatividade e boas mensagens de venda. Há uma dúzia de anos eu adotei como tema de minha monografia para o curso de pós graduação em Metodologia do Ensino Superior “A Redação Publicitária Enquanto Processo Educacional” e sempre foi dessa forma, como professor, que ensinei os meus alunos a escrever para propaganda. É como dizem os ilustres signatários da carta abaixo, os senhores Gilberto Leifert, Edney Narchi e Ricardo Kotsho:

 

 

É a publicidade que viabiliza do ponto de vista financeiro a liberdade de imprensa e a difusão de cultura e entretenimento para toda a população.

É a publicidade que torna possível a existência de milhares de jornais, revistas, emissoras de rádio e TV, assim como de outras expressões da mídia.

 

 

A utilização de argumentos de venda tanto redacionais quanto audiovisuais tem apenas e tão somente caráter ilustrativo, na intenção de sensibilizar (eu disse sensibilizar e não, manipular) o target, ou público consumidor, como queira, para que, devidamente informado sobre as vantagens que terá se utilizando do produto, serviço ou idéia que está sendo divulgado crie  ou não ( apesar da publicidade, a decisão é do target) a atitude de compra, levantando o bumbum da cadeira para se dirigir ao ponto-de-venda e satisfazer a sua necessidade. Já sofremos muito com a censura por ocasião de uma época nebulosa em que o país era subordinado a uma ditadura.

 

O bonde já passou; não há mais volta e nem pode haver. A liberdade de expressão é um direito sagrado da humanidade e a propaganda nunca teve e nem nunca terá a intenção de ofender, humilhar, segregar e muito menos trapacear as pessoas beneficiando-se de sua boa fé.

 

O CONAR – Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária está aí para fiscalizar. E isso acontece mesmo. Existe há muito tempo sendo, inclusive, modelo para outros países.

Fica a matéria (carta) abaixo para que tenham melhor idéia de como está exposta a liberdade de expressão da publicidade no Brasil.

 

 

 Um pedido de liberdade

 

 

Última das 15 Comissões divulga carta que afirma que publicidade "não causa obesidade, alcoolismo, acidentes domésticos ou de trânsito"

 

Última das 15 a apresentar sua tese no Golden Hall, na Plenária do WCT nesta quarta-feira, 16, a Comissão de Liberdade de Expressão Comercial do IV Congresso foi aplaudida a entregar uma carta dirigida a todos os integrantes do mercado de comunicação no País. Nela, afirma que 'publicidade não causa obesidade, alcoolismo, acidentes domésticos ou de trânsito' e que 'praticar e divulgar a auto-regulamentação publicitária são deveres de toda a indústria da comunicação, em seu próprio benefício e no da sociedade como um todo'.

Leia abaixo o texto na íntegra:

Liberdade, deixe as asas abertas sobre nós!

 

Carta dos integrantes da mesa da Comissão de Liberdade de Expressão Comercial

Criativa, Bonita, Responsável, Premiada, Alto astral, Inteligente, Livre, Moderna, Inspiradora...

Foi assim, com liberdade para criar, que a publicidade brasileira se tornou conhecida no mundo inteiro.

Agora, querem cortar as suas asas, como se ela fosse a culpada por tudo de ruim que acontece.

Há no momento mais de 200 propostas no Congresso Nacional e outras em estudos na Anvisa para restringir a propaganda de bebidas, remédios, alimentos, refrigerantes, automóveis, produtos para crianças, entre outras.

Tem sentido isso? A publicidade não causa obesidade, alcoolismo, acidentes domésticos ou de trânsito.

É a publicidade que viabiliza do ponto de vista financeiro a liberdade de imprensa e a difusão de cultura e entretenimento para toda a população.

É a publicidade que torna possível a existência de milhares de jornais, revistas, emissoras de rádio e TV, assim como de outras expressões da mídia.

As leis existentes já são suficientes para garantir ampla proteção ao consumidor e seria demais pedir a um anunciante que proponha o desestímulo ao consumo.

São legítimos e animadores os anseios da sociedade na formação de crianças e adolescentes, na difusão de hábitos saudáveis, no estímulo ao consumo responsável e à educação ambiental.

A publicidade brasileira não foge às suas responsabilidades.

Por isso, criou - e respeita - há trinta anos o Código Brasileiro de Auto-regulamentação Publicitária, primeira iniciativa a propor limites e impor deveres à atividade, muito antes que isso se tornasse uma preocupação da sociedade e dos poderes públicos.

Praticar e divulgar a auto-regulamentação publicitária são deveres de toda a indústria da comunicação, em seu próprio benefício e no da sociedade como um todo.

Liberdade, deixe as asas abertas sobre nós!

São Paulo, 16 de julho de 2008.

IV Congresso Brasileiro de Publicidade

Gilberto Leifert, Presidente
Edney Narchi, Secretário
Ricardo Kotscho, Relator

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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publicado por propagandaearte, em 16.07.08 às 19:35link do post | favorito

Uma excelente novidade surgiu hoje no IV Congresso Brasileiro de Publicidade. Após uma luta de alguns anos foi aprovado o regime tributário que beneficia as micro e pequenas agências de propaganda do Brasil (principalmente as agências do interior) com a sua inclusão no SIMPLES NACIONAL, um sistema de isenção de tributação pelo qual essas empresas brigavam há bastante tempo. Dessa forma os pequenos clientes agora poderão ser atendidos por micro e pequenas agências de propaganda que, por estarem isentas de tributação (até um certo faturamento anual, entenda-se) podem apresentar orçamentos mais enxutos.


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