PUBLICIDADE CRIATIVA
É SEMPRE MUITO BOM
DE SE VER.
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MARAVILHA DE TEXTO.
Li hoje no Casa do Galo (www.casadogalo.com) este texto lindo da Milena e resolvi transcrevê-lo na íntegra para dividir com você. Aproveite.
CRIATIVIDADE
É UMA QUESTÃO
DE PULAR OU NÃO.
Por Milena Castino.
Milena Castino, 29, é publicitária e contadora de histórias. Trabalhou na Neogama, no marketing da Iódice e liderou projetos de marketing para a Associação Brasileira de Estilistas. Nas costas leva dezenas de semanas de moda em Paris e São Paulo, além de uma mochila repleta de sonhos. Mora na Inglaterra, depois de ter cruzado o Atlântico por amor. É apaixonada por palavras, Clarice Lispector, Almodóvar e pela boa e velha propaganda brasileira. Escreve para a Casa do galo frequentemente, em dias incertos. “Cheguem até a borda, ele disse. Eles responderam: Temos medo. Cheguem até a borda, ele repetiu.
micastino@yahoo.com | http://sambadegringo.wordpress.com
Eles chegaram. Ele os empurrou… e eles voaram.” – Guillaume Apollinaire
Os olhos pesam. Já nem me lembro se esta é a terceira ou quarta xícara de café que anseia pelo grande momento. Ela me olha como se me cobrasse alguma coisa, “você pode”, diz a xícara, enquanto a tela do computador me hipnotiza.
Levanto. Desligo todos os sons em volta, abro a janela, quem sabe os passarinhos me tragam a tão esperada inspiração. Nada. Observo os esquilos no jardim, numa busca incessante por qualquer coisa que eles tenham enterrado antes da neve cair.
Faz frio e eu tenho que entregar três textos hoje. Se escrever ainda fosse a minha profissão, mas não. Ainda tenho que pensar no meu trabalho, a conta bancária exibe frames do extrato na minha mente. A vida lá fora não me deixa abstrair, os problemas martelam e a leveza escorre pelos dedos.
Dou mais um gole no café e tento escrever meia dúzia de palavras que são deletadas instantaneamente. Por onde anda aquele “santo que baixava”, a tal da criatividade? Onde foi que eu perdi aquele momento em que nada segurava a minha caneta no caderno?
Desligo o computador e leio um pouco de Caio Fernando Abreu. Pego meu caderno e uma caneta. Vou para a janela e desejo ser um esquilo: saltitante, sem nada pra fazer além de enterrar e desenterrar nozes. Eles brincam de pega-pega. Eu sorrio.
E então a minha caneta começa a correr solta por uma folha de papel pautada. Não tenho tempo de respirar. O telefone toca, agora não. Nada mais me atrapalha. As palavras correm líquidas e eu me lembro que numa folha qualquer eu sempre posso desenhar um sol amarelo. E me lembro de mais uma porção de coisas, e escrevo. Escrevo compulsivamente. E vôo.
**
A criatividade ainda está guardada numa dessas gavetas do nosso cérebro. Não é privilégio de poucos, ela pode ser trabalhada e incentivada. Ela também não some, está sempre dentro de você, esperando para sair.
A criatividade deseja ser aberta e vir à tona, mas tem medo de muita coisa. É como uma criança de cinco anos e, talvez por isso, seja tão nossa amiga quando somos crianças. Ela se assusta com o menor assunto sério, com o primeiro sinal de adultice. É preciso arrumar a casa antes de recebê-la. É preciso limpar todas as migalhas de problemas. É imprescindível abandonar a zona de conforto e se libertar de qualquer pensamento que impeça o processo criativo.
Mas tem um segredo, meu amigo: criatividade é o barranco. Ela é a linha tênue entre o medíocre e o original. E a diferença entre o criativo e a pessoa comum é que o primeiro pula, e só então descobre que tem asas. O segundo se questiona. “E se eu não tiver asas? E se as minhas asas não funcionarem? E se alguém não aprovar?”
O segredo é pensar como uma criança: se não tiver asas, a gente bate os braços. Uma criança jamais perderia a oportunidade de pular.
Não tenha medo, não se julgue e não julgue o produto final. Apenas crie. Não apague nada, continue. Desenhe, cante, fale besteira, procure um livro, imagens, um site que te inspire. Fale com gente que te inspira. Ria, mas ria muito. A segunda coisa mais eficiente para um processo criativo é a risada (a primeira é a bebida, mas não siga meu conselho). E, sim, esteja sempre apaixonado. Por alguém, por alguma coisa, pela vida. Não há inspiração sem amor.
Agora venha comigo, chegue até a borda. E voe
Vejam só esta matéria que saiu no Meio e Mensagem (www.meioemensagem.com.br) de 16/07 por ocasião do IV Congresso Brasileiro de Publicidade.
O Brasil é reconhecido mundialmente por seu potencial criativo. Isso é inegável. Ninguém pode contestar. Campanhas maravilhosas são desenvolvidas constantemente e vendem de maneira muito criativa produtos, serviços e idéias. Os criativos brasileiros verdadeiramente profissionais não precisam se valer de truques baixos para criar campanhas que proporcionem o recall que os clientes esperam, conquistando o coração do target com bom-humor, criatividade e boas mensagens de venda. Há uma dúzia de anos eu adotei como tema de minha monografia para o curso de pós graduação em Metodologia do Ensino Superior “A Redação Publicitária Enquanto Processo Educacional” e sempre foi dessa forma, como professor, que ensinei os meus alunos a escrever para propaganda. É como dizem os ilustres signatários da carta abaixo, os senhores Gilberto Leifert, Edney Narchi e Ricardo Kotsho:
É a publicidade que viabiliza do ponto de vista financeiro a liberdade de imprensa e a difusão de cultura e entretenimento para toda a população.
É a publicidade que torna possível a existência de milhares de jornais, revistas, emissoras de rádio e TV, assim como de outras expressões da mídia.
A utilização de argumentos de venda tanto redacionais quanto audiovisuais tem apenas e tão somente caráter ilustrativo, na intenção de sensibilizar (eu disse sensibilizar e não, manipular) o target, ou público consumidor, como queira, para que, devidamente informado sobre as vantagens que terá se utilizando do produto, serviço ou idéia que está sendo divulgado crie ou não ( apesar da publicidade, a decisão é do target) a atitude de compra, levantando o bumbum da cadeira para se dirigir ao ponto-de-venda e satisfazer a sua necessidade. Já sofremos muito com a censura por ocasião de uma época nebulosa em que o país era subordinado a uma ditadura.
O bonde já passou; não há mais volta e nem pode haver. A liberdade de expressão é um direito sagrado da humanidade e a propaganda nunca teve e nem nunca terá a intenção de ofender, humilhar, segregar e muito menos trapacear as pessoas beneficiando-se de sua boa fé.
O CONAR – Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária está aí para fiscalizar. E isso acontece mesmo. Existe há muito tempo sendo, inclusive, modelo para outros países.
Fica a matéria (carta) abaixo para que tenham melhor idéia de como está exposta a liberdade de expressão da publicidade no Brasil.
Última das 15 Comissões divulga carta que afirma que publicidade "não causa obesidade, alcoolismo, acidentes domésticos ou de trânsito"
Última das 15 a apresentar sua tese no Golden Hall, na Plenária do WCT nesta quarta-feira, 16, a Comissão de Liberdade de Expressão Comercial do IV Congresso foi aplaudida a entregar uma carta dirigida a todos os integrantes do mercado de comunicação no País. Nela, afirma que 'publicidade não causa obesidade, alcoolismo, acidentes domésticos ou de trânsito' e que 'praticar e divulgar a auto-regulamentação publicitária são deveres de toda a indústria da comunicação, em seu próprio benefício e no da sociedade como um todo'.
Leia abaixo o texto na íntegra:
Liberdade, deixe as asas abertas sobre nós!
Carta dos integrantes da mesa da Comissão de Liberdade de Expressão Comercial
Criativa, Bonita, Responsável, Premiada, Alto astral, Inteligente, Livre, Moderna, Inspiradora...
Foi assim, com liberdade para criar, que a publicidade brasileira se tornou conhecida no mundo inteiro.
Agora, querem cortar as suas asas, como se ela fosse a culpada por tudo de ruim que acontece.
Há no momento mais de 200 propostas no Congresso Nacional e outras em estudos na Anvisa para restringir a propaganda de bebidas, remédios, alimentos, refrigerantes, automóveis, produtos para crianças, entre outras.
Tem sentido isso? A publicidade não causa obesidade, alcoolismo, acidentes domésticos ou de trânsito.
É a publicidade que viabiliza do ponto de vista financeiro a liberdade de imprensa e a difusão de cultura e entretenimento para toda a população.
É a publicidade que torna possível a existência de milhares de jornais, revistas, emissoras de rádio e TV, assim como de outras expressões da mídia.
As leis existentes já são suficientes para garantir ampla proteção ao consumidor e seria demais pedir a um anunciante que proponha o desestímulo ao consumo.
São legítimos e animadores os anseios da sociedade na formação de crianças e adolescentes, na difusão de hábitos saudáveis, no estímulo ao consumo responsável e à educação ambiental.
A publicidade brasileira não foge às suas responsabilidades.
Por isso, criou - e respeita - há trinta anos o Código Brasileiro de Auto-regulamentação Publicitária, primeira iniciativa a propor limites e impor deveres à atividade, muito antes que isso se tornasse uma preocupação da sociedade e dos poderes públicos.
Praticar e divulgar a auto-regulamentação publicitária são deveres de toda a indústria da comunicação, em seu próprio benefício e no da sociedade como um todo.
Liberdade, deixe as asas abertas sobre nós!
São Paulo, 16 de julho de 2008.
IV Congresso Brasileiro de Publicidade
Gilberto Leifert, Presidente
Edney Narchi, Secretário
Ricardo Kotscho, Relator